domingo, 23 de novembro de 2008

O chão por onde caminhei



O que trago aqui são memorias, sentimentos, saudades e alguma tristeza.
Sei que não posso mudar a maneira como pensei em determinado momentos, mas posso reparti-la com x ou y, não no sentido de dar-lhe de forma obrigatória a minha tristeza. O mais interessante é que se não fosse esta mesma tristeza eu não daria valor à felicidade nem aqueles momentos banais que parece não mudar nada na nossa vida. Acreditem ou não são esses pequenos passos que nos enchem alma e o peito de ar para que possamos respirar o oxigénio ou de uma forma não metafórica afirmarmos que estamos vivos.

Não sou artista nem poeta sou alguém que usa o papel de um modo necessário para sobreviver a algumas tempestades, muitas vezes cometo o erro de me calar, de guardar trancado a sete chaves um sentimento frio... a tristeza que corrompe a alegria e a vontade de viver, a mera tristeza que nos transforma.

Hoje, apesar de tudo, decidi mostrar-vos as palavras que não são positivas, porém são minhas e por muito que tente apagar certas coisas do meu dicionário mal-amado não poderei fazer-lo, já que muitas vezes olho para ele de modo a compreender o que se passou, são lições de vida, conceitos adquiridos, lutas travadas entre o "eu" e o desistir ou o lutar... muitas lágrimas derramadas por desejar ser criança outra vez, por não querer sentir aquela dor que me assombra interiormente. Hoje olho, observo a beleza de um lugar, de um olhar, de uma palavra pronunciada com sentimentos seja este de ajuda/desespero ou de alegria contentamento.

Sou humana, feita de carne e osso e como tal já fui abaixo algumas vezes, mas também já ajudei pessoas a não desvanecerem por completo, pois elas sentiam que a importância a escala humana era completamente insignificante (eu própria já o senti)...




E eis que chega o fim de semana. Aqueles dois dias em que vamos vendo os dias passar e tomamos consciência de tudo... da pequena distancia que nos separa de um olhar.
Como eu queria ir ver o mar, o céu e as estrelas. Sei que não alcanço nada disto, mas que posso eu fazer, que posso querer ou decidir. Apenas sinto, sou a resistência de um sentimentos, de um grande medo, da minha própria solidão.

Que saudades! Que miserável me sinto. É tão complicado que não sei ao certo como explicar, é incerto, mas tão forte. Chama-se vida, loucura ou devaneios de uma pessoa que vive para o mundo de maneira diferente... Sou aquela pessoa escreve ao ouvir uma musica, que sente vontade de estar sentada no chão e, possivelmente, tenta-lo abraçar como se fosse próximo. Cada pedra da calçada é observada por mim de um modo amigável, pois são elas que permitem que não me vá abaixo fisicamente, pelo menos assim ninguém vê...
cidade desconhecida onde me perco em olhares, onde a vida passa por mim ou anda lado a lado noutro passeio.

21 de Novembro de 2008


As imagens encontrei-as na Internet não são minhas...

bjs

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Quando alguém parte da nossa vida..


Não consigo descansar.
A minha mente não pára de pensar em tudo e em nada ao mesmo tempo. Sinto-me sozinha. Sei que o que realmente importa está a minha frente,mas mesmo ao nosso lado vemos cair por terra uma alma que não se aguentou. A vida prega-nos partidas! Num dia sorrimos noutro nem saberemos como estaremos. Porquê? Será que não temos escolha? Serão coisas do destino ou algo para o qual ainda não temos definição!! É nestas mesmas alturas que sinto a necessidade de ouvir ou sentir uma apertado gosto de ti. Afinal de contas não seremos bonecos nas mãos de x ou y. Temos capacidades notáveis que são necessárias e invisíveis ao olhos de muitos...

Olho em volta deste mar frio
Profundamente só que de deixa colada a sua imensidão...
é triste ver que quem amamos morre...