sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de natal

Há pessoas que passam por nós e não fazem a mínima diferença, há outras que nos marcam por várias razões… essas foram importantes para nos fazer crescer, pelos sorrisos, pelas palavras oferecidas e claro pelas que receberam.
Este ano não tenho prendas para ninguém, daquelas embrulhadas em papel colorido com laços brilhantes. Por isso ofereço esta mensagem que reflecte um pouco daquilo que tenho comigo.
Não ligo muito ao natal, mas ainda assim Bom natal para todos... quanto 2011 peço para que seja melhor que o actual ano, que não traga tanta dor ou então que tenhamos capacidade de lidar melhor com elas. Que sei que esses 365 dias serão repletos de improvisos porque nada é perfeito, espero que com essas situações venha um manual de ajuda. Bem como isso é impossível espero que os amigos, esses sim estejam sempre por perto. Que em cada passo da tua vida te lembres podes contar comigo, mesmo que a distância entre nós seja alguma, isso não conta. Estou aqui! Eu sei que no presente sabem disso, no futuro espero que o relembrem.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O barco da mensagem



Pelo barco vão as minhas mensagens, vão os sonhos e vai o tudo e o nada!
Vai num mar de vida, num mar com ondas revoltas.

Não sei para onde vai, nem com quem vai, segue sem destino, segue porque assim tem de ser.
Dentro leva o tempo e um sorriso, leva a voz e o canto de alguém que não eu, o encanto de um momento, de uma nota, de uma guitarra. Não vai sozinha nem acompanhada, já faz parte, já nem se pensa sobre isso.

Do céu vêem-se as estrelas, as nuvens e a lua… vem as gotas de água que batem na face de alguém, um rosto familiar de algum desconhecido, das minhas palavras.

O capitão deste barco tem um nome próprio, conhecido pelas direcções insertas, pelas acções que não controlamos, pelo que a vida nos torna.

Escrevi ao amor, escrevi aos deuses, às lágrimas, aos sonhos e até à loucura.

Escrevi porque assim tinha que ser, escrevi por gosto, escrevi porque sim!

Parei de redigir, pois já tinha tudo o queria, o que sentia e o que gostaria de sentir.

Selei a carta, mas antes de a enviar, rio a baixo, entreguei-lhe um abraço forte e apertado, ela precisava disso. Não, eu não joguei nada fora, não destrui, não alterei, apenas enviei. Não a abracei por acaso, fi-lo para que se lembrem de que não me esqueci delas, que não as ignorei, sei bem que ali estão, mas precisava de coloca-las de lado por uns momentos.

Vai barquinho, leva em ti estas palavras, esta carta e não te esqueças de tratar bem delas… se naufragares espero por ti numa praia da minha memória, sem tempo marcado nem limite. Espero pelas tuas mãos, pelos teus braços, espero por senti-los próximos de mim para que possamos seguir pela ilha sem destino; Isto significará que já fiz as pazes contigo, que me perdoas-te por te ter lado a lado e fingido que não te tinha.

Deixa-me sentir o momento de olhos fechados ao som de uma música com significado para mim, para nós. Sente agora as mãos no rosto, um abraço apertado, um beijo, um longo beijo que te toca nos lábios suavemente mas já com alguma autenticidade, com sentimento… abraçando-te como se fosse um único corpo, numa só alma!

Que a tempestade se amenize… que este barco tem de chegar ao seu destino.

p.s- espero pelo teu abraço, de olhos fechados para te sentir… apenas sentir!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Deu-me para pensar...

... sei que fiz mal, mas aqui estão as conclusões de uma noite longa!


Sabes, às vezes pergunto-me onde está a normalidade de um mundo que já não é normal? Onde está o respeito e a entreajuda? Onde estão as pessoas com carácter? Isto está tornado num inferno e cada passo, a cada pessoa é uma desilusão. Não digo que não há excepções, mas é tão triste o que nos rodeia e o quanto me expresso nesta palavras.

Mais um dia, mais uma hora. Ás vezes gostava, de poder aniquilar recordações… gostaria apenas de ter em mente as lições, por representarem tanto, dispensava as lágrimas que ainda aqui caem. Para muitos isto foi só parte de um dia mau, para mim foi muito mais que isso. Não se trata de estar irritada, mas sim desiludida com alguma coisa ou com tanta coisa. Há quem diga que gostava de voltar atrás, sinceramente, não sei, acho que já estive pior só me pergunto, dia após dia, como mudar isto, como ter significado e valor… como sarar as feridas e continuar. Sou mais uma de muitas pessoas envolta numa sociedade que se esqueceu do que criou, daquilo que alimentou e de como os efeitos se tem notado em todos nós.

Precisava escrever. Não me vai deixar de doer, não pára de crescer este distanciamento. Não conseguirei apagar a raiva que tenho desta situação. Um dia atrás de outro …. Serei eu que não sou normal? Terei de mudar? Para que nível, para que alma, para que pessoa? E por que fim, para quê? Seria tão mais fácil se fosse atirada aos tubarões … fica apenas por isso.

Liliana 03:36 reflexões minhas de uma dia aparentemente normal com uma noite longa e para a qual eu não tenho sono absolutamente nenhum. Por mim continuava a encher estas linhas de palavras!

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