Mais meia hora parada...
Pergunto-me se é a hora que me incomoda, se sou eu que que já não sei mais o que fazer para ocupar a minha pessoa (se é que tal expressão existe).
Uso muitos "ses" e muitos "mas" penso que não seja só na escrita, algo que também se aplica à realidade.
Neste momento, estou perdida entre uma caneta e a folha de papel, entre a música que oiço e o barulho que esta não consegue "enganar". Não olho para nenhuma das personagens da sala, não me dizem nada e eu também não. Estamos bem assim. Penso que alguns olham e pensam: que tanto escreve aquela alma? Escrevo a minha vida, a minha bíblia ou melhor o meu fado.
Como me expresso assim? Pergunto várias vezes! Como passo tanta coisa para cadernos como este? Como os destruo pela maneira despreocupada de escrever. Derramo-lhe pensamentos aleatórios, como se fosse um balde de tinta, que muita vezes tem repetidas tendências. Assim sou eu!
Liliana, 23 de Março de 2011
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