sábado, 28 de abril de 2012

Filosofia de vida

(porque a luz que vemos... tanto nos pode mostrar o caminho, como cegarmo-nos)

Mais um, mais uma pessoa que conheço e me parece tão próxima. Gostaria de te pegar pela mão e tirar-te daqui. Preciso, tanto como tu, de sair, derramar ideias e conversar, não ver ninguém e ainda assim não estar sozinha. Vamos mais longe?
Não me és nada, mas é como se fosses.... agarramos nas poucas forças que ainda nos restam e tentamos "deitar tudo ao mar", afogamos as ideias, os preconceitos e as suposições. As coisas têm de mudar, partirem para outros níveis, deslocarem-se !!!!!
Preciso de gritar até não ter mais voz, preciso de me atirar em queda livre, - o confronto com o abismo, o infinito e o finito - preciso, desmedidamente, de uma saída , o escape desta história toda. Necessito de mandar cá para fora parte do meu entendimento, do fascínio pelo mundo ou da falta dele.
Queria esquecer, concretizar e as ligar as falácias que outrora me pareciam inocentes e sem qualquer tipo de interesse. Parece que a filosofia se aplicou à vida, moldou-se a ela e não pediu autorização para tal. Lembro-me, com toda a clareza possível, da história da Alegoria da Caverna e tantas outras que não liguei grande coisa. Afinal parece que há prisioneiros, gente que não vê a luz, que não conhece outro modo de vida senão aquele. "Endireitarmo-nos" e seguir em frente como se nada fosse, como os outros, não é possível, doí imenso....
Socorro será que se pode gritar? Será que nós entendem?

Liliana
7 de Março de 2012

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