terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Há dias assim....

Amor…
Aprendi nesta vida que não é nada,
Aprendi que nos magoa,
Que nos faz sorrir
E que nos deixa desolados quando mais precisamos.
Não olha para trás
Nem sequer se preocupa de como nós deixou.
Prevalece a vontade de ir embora, de já não ter nada para incomodar!

Aprendi que é importante,
Mas o amor-próprio torna-se muito mais necessário,
Ao ponto de em determinadas alturas ser suprimido por o outro tipo de amor!
E depois… depois morre, morre juntamente com tudo.
Quem fica bem? A outra parte, a que partiu e não olhou para trás
A que nos viu, um dia, como algo importante e frágil e,
Agora nos jugou no lixo como se não fossemos necessários!

É para ti que ainda escrevo, não enquanto pessoa, mas sim sentimento
É a ti que que eu já não confio meu coração cicatrizado.
Deixo-te apenas o passado como lembrança,
O aviso e a certeza de que não te conseguirei evitar para sempre!

Estou farta, saturada daquilo que me trouxeste,
De não teres um pouco de consciência ou de respeito.
Fica então a certeza: tu não sabes o que é o amor
Eu já não volto ao cabo das tormentas, onde naufragou a minha vida
Já não te confesso sentimentos nem opiniões
Já não te vejo, nem tão pouco te quero.
Ainda te digo mais: no final destas linhas eu não chorei, nem por ti nem por ninguém!

Liliana, Janeiro de 11

2 comentários:

FPM disse...

Valente! Tu dá-lhe! Bela declaração de intenções :)

Mateus Dias disse...

Muito lindo e comovente !

Faz sentido o que me disseste a pouco.