sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de natal

Há pessoas que passam por nós e não fazem a mínima diferença, há outras que nos marcam por várias razões… essas foram importantes para nos fazer crescer, pelos sorrisos, pelas palavras oferecidas e claro pelas que receberam.
Este ano não tenho prendas para ninguém, daquelas embrulhadas em papel colorido com laços brilhantes. Por isso ofereço esta mensagem que reflecte um pouco daquilo que tenho comigo.
Não ligo muito ao natal, mas ainda assim Bom natal para todos... quanto 2011 peço para que seja melhor que o actual ano, que não traga tanta dor ou então que tenhamos capacidade de lidar melhor com elas. Que sei que esses 365 dias serão repletos de improvisos porque nada é perfeito, espero que com essas situações venha um manual de ajuda. Bem como isso é impossível espero que os amigos, esses sim estejam sempre por perto. Que em cada passo da tua vida te lembres podes contar comigo, mesmo que a distância entre nós seja alguma, isso não conta. Estou aqui! Eu sei que no presente sabem disso, no futuro espero que o relembrem.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O barco da mensagem



Pelo barco vão as minhas mensagens, vão os sonhos e vai o tudo e o nada!
Vai num mar de vida, num mar com ondas revoltas.

Não sei para onde vai, nem com quem vai, segue sem destino, segue porque assim tem de ser.
Dentro leva o tempo e um sorriso, leva a voz e o canto de alguém que não eu, o encanto de um momento, de uma nota, de uma guitarra. Não vai sozinha nem acompanhada, já faz parte, já nem se pensa sobre isso.

Do céu vêem-se as estrelas, as nuvens e a lua… vem as gotas de água que batem na face de alguém, um rosto familiar de algum desconhecido, das minhas palavras.

O capitão deste barco tem um nome próprio, conhecido pelas direcções insertas, pelas acções que não controlamos, pelo que a vida nos torna.

Escrevi ao amor, escrevi aos deuses, às lágrimas, aos sonhos e até à loucura.

Escrevi porque assim tinha que ser, escrevi por gosto, escrevi porque sim!

Parei de redigir, pois já tinha tudo o queria, o que sentia e o que gostaria de sentir.

Selei a carta, mas antes de a enviar, rio a baixo, entreguei-lhe um abraço forte e apertado, ela precisava disso. Não, eu não joguei nada fora, não destrui, não alterei, apenas enviei. Não a abracei por acaso, fi-lo para que se lembrem de que não me esqueci delas, que não as ignorei, sei bem que ali estão, mas precisava de coloca-las de lado por uns momentos.

Vai barquinho, leva em ti estas palavras, esta carta e não te esqueças de tratar bem delas… se naufragares espero por ti numa praia da minha memória, sem tempo marcado nem limite. Espero pelas tuas mãos, pelos teus braços, espero por senti-los próximos de mim para que possamos seguir pela ilha sem destino; Isto significará que já fiz as pazes contigo, que me perdoas-te por te ter lado a lado e fingido que não te tinha.

Deixa-me sentir o momento de olhos fechados ao som de uma música com significado para mim, para nós. Sente agora as mãos no rosto, um abraço apertado, um beijo, um longo beijo que te toca nos lábios suavemente mas já com alguma autenticidade, com sentimento… abraçando-te como se fosse um único corpo, numa só alma!

Que a tempestade se amenize… que este barco tem de chegar ao seu destino.

p.s- espero pelo teu abraço, de olhos fechados para te sentir… apenas sentir!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Deu-me para pensar...

... sei que fiz mal, mas aqui estão as conclusões de uma noite longa!


Sabes, às vezes pergunto-me onde está a normalidade de um mundo que já não é normal? Onde está o respeito e a entreajuda? Onde estão as pessoas com carácter? Isto está tornado num inferno e cada passo, a cada pessoa é uma desilusão. Não digo que não há excepções, mas é tão triste o que nos rodeia e o quanto me expresso nesta palavras.

Mais um dia, mais uma hora. Ás vezes gostava, de poder aniquilar recordações… gostaria apenas de ter em mente as lições, por representarem tanto, dispensava as lágrimas que ainda aqui caem. Para muitos isto foi só parte de um dia mau, para mim foi muito mais que isso. Não se trata de estar irritada, mas sim desiludida com alguma coisa ou com tanta coisa. Há quem diga que gostava de voltar atrás, sinceramente, não sei, acho que já estive pior só me pergunto, dia após dia, como mudar isto, como ter significado e valor… como sarar as feridas e continuar. Sou mais uma de muitas pessoas envolta numa sociedade que se esqueceu do que criou, daquilo que alimentou e de como os efeitos se tem notado em todos nós.

Precisava escrever. Não me vai deixar de doer, não pára de crescer este distanciamento. Não conseguirei apagar a raiva que tenho desta situação. Um dia atrás de outro …. Serei eu que não sou normal? Terei de mudar? Para que nível, para que alma, para que pessoa? E por que fim, para quê? Seria tão mais fácil se fosse atirada aos tubarões … fica apenas por isso.

Liliana 03:36 reflexões minhas de uma dia aparentemente normal com uma noite longa e para a qual eu não tenho sono absolutamente nenhum. Por mim continuava a encher estas linhas de palavras!

Ao som de: 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O mesmo espaço, sentimentos diferentes!

Tenho necessidade de escrever… desabafar tudo o que aqui mora.

Pensei muitas vezes se devia ou não dividi-lo com o meu blog.

Parei, observei, escrevi uma linha desta folha e voltei a duvidar de mim... se o deveria fazer. Então respirei fundo, irritei-me com os barulhos existentes ao meu redor, tirei os phones da mala e decidir dividir uma música qualquer com o meu “eu”… Esqueci o resto do mundo, o barulho envolto de uma sociedade que aprendeu a falar mais do que a escutar. Não pedi energia, não pedia nada de mais a não ser um dose de inspiração, seja ela para escrever ou para os trabalhos que tenho que fazer agora, há que preencher as linhas com conteúdos apropriados, com nexo e claro, gramaticalmente correctos. Deixei o vazio de lado, tentei combater a minha tristeza e ao que parece vai ficando para trás.

Estou a tentar aproveitar os meus dias, sejam estes frios e cinzentos… aqui estou com um sorriso na cara! Pergunto-me, será que foi desta que aprendi a dar valor a mim mesma? Será agora que vou deixar de o mundo avance sem pensar demasiadamente nele?

Não espero milagres, nem grandes mudanças… Sou o que sou! Quem gosta sabe que pode contar comigo, quem não gosta eu não vou mudar a minha maneira de ser, paciência.

Quanto ao meu passado acho que aprendi a passar por ele sem me magoar todos os dias. Não, nem todos os momentos são de sorrisos, mas há que aproveita-los… ainda choro não por ele, mas sim pelas feridas que não saram, pelo mal que me trouxe próximo. Sou mais forte? Aguentei coisas que nunca pensei ser capaz.

Boa tarde,
Obrigado por me lerem!
Fiquem bem

p.s- Aqui fica um Liliana renovada e espero que assim se mantenha. ;) 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Momentos para arquivar...

Queria escrever algo mais positivo que aquilo que se passou pelo outros momentos, pelas folhas anteriores, que completam a minha existência….

Assim se passam os dias e não me sinto mal, não estou triste… acho que tenho saudades de pessoas que conheci antes e que agora já não fazem parte! Quanto ao futuro não sei, não tenho a certeza de nada, no entanto, espero ter a capacidade de acabar o meu sonho, a minha luta, o meu curso. Adoro o Algarve, mas não penso fazer vida por lá. Bem sei que isto não é o mais positivo de se dizer, porém tenho tudo cá, Leiria acabou por se tornar em algo mais que um recanto de estudos, é a minha casa, em tempos porto de abrigo e agora onde os dias me retribuem o esforço do meu estudo. 

Se tudo passa, tenho esperança de que um dia esteja curada e assim poderei andar com confiança e cabeça erguida, não de modo arrogante, como se fosse superior a alguém, mas como algumas lições de vida (nunca todas) que me fizeram naquilo que sou hoje. 

Acredito que tudo tem harmonia e que a tristeza e o fundo negro não durarão para sempre, um dia o sol irá brilhar, um dia eu vou curar isto tudo, ficando apenas com as cicatrizes pouco estéticas de um caminho atribulado. A esperança é a última a morrer, sempre me disseram para acreditar nisso. Confesso que em alguns dias isso me pareceu completamente impossível, e cai, voltei a cair naquele remoinho de amargura onde me considerava inferior a tudo e a todos. 

Dias onde o não era imperativo, onde nada me fazia mudar ou olhar para o círculo vicioso que estava a crescer à minha volta, era demasiado “fraca” para aceitar que estava mal, não sei ao certo o que tive, mas sei que implicava muito de mim. Passava os dias, se pudesse, a dormir para me esquecer da realidade… viva de noite pois achava que era a única maneira de não me sentir tão desintegrada de um mundo onde já estava excluída. Cheguei novamente ao ponto de já não chorar, não dormir ou até comer. Não, não tinha preguiça simplesmente não tinha vontade, achava que não me fazia falta. Pedi, apelei a quem quer que fosse para conseguir pelo menos dormir, precisava de descansar, desligar disto tudo. Sei que não era solução, que não resolvia nada…era sim necessário para me conseguir sentir viva apesar do colapso total que me preenchia a alma. Eu já não era nada e ainda agradecia a Deus por não me conhecerem, por não fazerem a mínima ideia de como um dia, uma hora podia custar tanto… roubava-me o ar e as palavras.

As directas a estudar a fazer trabalhos eram necessárias e ainda bem… ocupavam-me o tempo que não tinha quando eu já não sabia como seguir, era o único modo de me esquecer de mim. Dei por mim tantas vezes a pensar que não tinha escolha, não havia como mudar de canal, ou modo de descobrir o maldito do botão de on/off. Como se na minha imaginação o ser humano fosse uma máquina (Estava a ficar louca? Talvez!).

Precisava disto, de escrever para arquivar… Não quero sentir-me assim, não sei o que o futuro nos reserva, mas tudo faz falta em medidas proporcionais.

Boa noite,
Liliana Emídio

domingo, 25 de julho de 2010

Olhares pelo meu mundo

Acho que não me conheço…

E cada vez mais tenho a certeza disso,

Tudo o que navega nesta mente por horas a fio, até mesmo quando quero dormir, por vezes, não faz o mínimo sentido.

No agora estou aqui no futuro não sei onde estarei, penso que estas sejam as únicas certeza na minha mente.
Oh já sei que estou com crises de existência e com porquês, mas preciso disso, por incrível que pareça, preciso de ser analítica só há um senão… peço que isto não me faça muito bem :S é tão estranho olhar ao espelho e ver-me, pensando que me conheço minimamente quando assim não o é!

Já sei que ando com questões que são de mais e com coisas que não devia ligar muita importância, no entanto, peço imensa desculpa, eu não sou assim. Dou por mim a pensar que tudo tem um porque, tudo e para esse tudo que tanto procuro começo a achar que aniquilo tudo o que se passa a minha volta.

Há dias complicados este por incrível que pareça até não o foi! Só que… não consigo concentrar nos livros, acho que tenho os neurónios esgotados e sem ligação ou reanimação possível durante os próximos tempos. Enfim acho que por esta altura seria momento para chamar o SOS. Chamar-me-iam de louca por ter questões tão, tão, tão… ai vá, desprovidas de nexo. Enfim acabaram de conhecer a minha mente e a minha pessoa! O misto de confusão que aqui mora e, ao que parece, não vai embora.

p.s- vende os meus neurónios por tempo indeterminado…ELES PRECISAM  DE FERIAS  e a dona também, ao que parece... :p

fiquem bem bjs boa noite

sábado, 10 de julho de 2010

A carta (o ponto final)


Tirem-me este sufoco,
Roubem-me alma que com ela já não quero viver.
Mais um sopro, mais um suspiro e o tempo que não passa quero esquecer!
Mas não consigo, não me é possível apagar aquilo que aqui vive.
Porque me pedem para esquecer um sentimento que está vivo, um sonho que alimentei durante tanto tempo?

Todos erramos é verdade, mas porque é que não me perdoam, porque é que não investem em mim e nos meus objectivos, porque me deixam desamparada quando aquilo que mais preciso é amparo. Não, não se torno algo necessário mas sim indispensável com o qual precisava para progredir. Se por um momento pensas ou sonhas que te consigo odiar… estas redondamente enganado porque não sou assim.
Tenho tanto para dizer, mas dou por mim a não conseguir fazê-lo. O teu silêncio mata-me, deixa-me partida em mil bocados… dá-me um abraço! Aconchega-me a alma que preciso disso agora, preciso de amor-próprio e de alguém que tanto lutou para o tivesse.

Volta atrás, volta para mim… pára um pouco e repensa tudo, esquece o não, esquece que não me queres por perto e recorda tudo, mas tudo sem raiva e sem ódio por estares a fazê-lo. Se ainda assim a resposta for não… por favor não esperes que daqui a uns tempos te veja na rua e te olhe com um sorriso, olha-me nos olhos pois verás muito deles… tentarei não chorar, só não sei se não tenho capacidade de o fazer!
Todos os dias te escrevo, conto-te por palavras aquilo que não queres ouvir nem ver, pois já está mais que decidido que não me queres de volta… penso que no meio disto tudo algo mudará…. Ainda tenho esperança, ainda acredito em ti e se me deixares ainda lutarei pela nossa união. Só tenho medo que no futuro te fartes e me odeies ainda mais e nem a amizade que queria fica para contar a história.

De tantas coisas estranhas que já passei e algumas que recordo! Eu sei exactamente quando algo que me magoa esta para acontecer a partir do momento em que acordo… sabes porque? Porque os dias parecem cinzentos, eu sinto-me triste e o vazio toma conta do meu espírito e do meu coração. Vivo como se o hoje fizesse parte do inferno e eu fosse um fantasma, não ligo a nada nem vejo o mínimo pormenor. Sinto uma angústia que me consome por dentro e como medo de saber que mais vem por ai a baixo que me irá magoar? Que mais me trará lágrimas neste momento.

Enquanto me pedes que o consciente te esqueça por completo existe o inconsciente, esse não é possível ter mão sobre ele, que me faz sonhar contigo, sonhar com aquilo que já tive e com o queria ter! Porque desistir agora? Se eu levo o meu objectivo a frente? Porque não me das só por um momento aquilo que quero mesmo que para isso tenhas que me magoar ainda mais. Tenho esperança e algumas fé… são estes os dois pontos que congregados ainda te chamam num grito surdo de som, mas cheio de amor e preenchidos de feridas feitas pelo tempo e ao longo das situações.

Vou dormir, porque estou cansada, mas vou sonhar com o menino dos meus olhos.

Liliana 05:03h 1 de Julho de 2010



Mais uma hora, mais um dia em que pensas que te esqueci… que te apaguei da minha mente. Errado!!!!!
Até posso dizer olá, mas não vais perceber o que me move, o que me faz seguir e, sinceramente, nem eu sei o que faz.

Salva-me! Ou deixa-me morrer aos pouco no teu coração, se é que ainda tens dentro de dele um pouco de mim como antes, a tempos atrás, me denunciaste.

Estou revoltada, é verdade, mas não te odeio, sim porque eu não consigo odiar quem já me fez bem só há um senão, tu também já me fizeste muito mal. Gostava de saber o que vai nessa mente, se não se equipara aquilo que já fizeste uma vez, se não vais voltar atrás… o que me garante isso? Não sei ao certo que vai acontecer, mas há algo que me diz que tu, sim tu, vais voltar a olhar para o assunto, vais voltar a sentir a minha falta e talvez depois de isto tudo ainda me dês algum valor. Há algo que me diz que isso irá acontecer… e tu que neste momento estas cego e nem vês o que sinto, estas completamente focado em ficar sozinho e achas que se explicares as coisas uma única vez tudo se percebe. Como, pergunto eu, como é que não olhas, como não vês, como não paras e pensas um pouco! Aceitaste a opção de me negar, de não me querer ver, de me magoar porque assim é mais fácil esquecer-me e, quem sabe, odiar-me o máximo possível. Como se esta pequena opção que tomaste, de cabeça quente, fosse a melhor? Como se te fechaste no teu mundo fosse a alternativa a seguir! Não te importa quem esta de fora, só queres afastar quem está por perto, quem te ama ou gosta de ti, ou o ficar sozinho que tanto enalteces tem mais que um motivo e como nunca me o disseste, por isso eu supus isto… odeia-me com todas as letras que ainda assim eu saberei o que é o amor, sim aquilo que tenho por ti, aquilo que me faz escrever estes mil texto que não tens acesso, que não pensas sobre eles. O teu título foi passado e, eu, tive que o aceitar a toda a força e com toda a tua raiva. E a famosa frase que o tempo tudo cura. Odeio-a… não a tolero porque isso é mentira! Odeio as horas, estas paredes despidas e o tempo que custa tanto a passar, odeio o facto de não me dares um pouco de valor, odeio por simplesmente achares que Leiria é longe, odeio que ninguém que abrace pelas notas que tenho, pelas directas que faço e por aquilo que me mato…. Odeio!

Que vida :S

Fim de um livro de memórias que se quiseres terás acesso, mas tenho a certeza que não a irás procurar. Para mim chega! Diário de ausências

Liliana 5 de Julho de 2010 03:25h



Hoje vi a tua cara e o teu olhar, vi a vontade de me levantares a voz porque pela primeira vez eu disse que não ia desistir… Pensei que te conhecia ou será que só demonstraste aquilo que querias que eu visse. És tão teimoso que não sei como acordar-te desse teu mundo onde, penso eu, nunca me deixaste entrar. Hoje disseste o que tinhas para dizes, ignoraste-me como se fosse algo que te estivesse a consumir o tempo, como se ninguém se importasse contigo. Agora és tu que me ignoras, e não digas que não te avisei. Dou-te tempo e ausência, dou-te paz e ausência de dores de cabeça como tu disseste.

Não sei o que será do futuro, não sei como seguiras, não tenho a certeza de nada, mas acredita que se te arrependeres do que me estas a fazer tu, sim tu é que te vais esforçar para tal, tu é que vais estar sentado a meu lado como estive hoje, tu é que vais sentir aquilo que senti com uma única diferença eu não vou ser tão arrogante para ti e ainda te olho nos olhos… talvez perca tempo, do meu tempo, para te ouvir porque não sou como tu, não vou agir como o fizeste. Ah e nesse mesmo momento terás a bela oportunidade de ler aquilo que escrevi e, agora, não fizeste porque o tempo não te deixou… Possivelmente, se essa altura chegar, de lágrimas nos olhos ao ler isto… irás sentir o coração vazio como o meu, irás perceber o erro cometido de um futuro que tu condenas por achares que lhe dou importância! Até Mais!

 FIM

P.s- Não vou deixar de dar importância ao meu curso porque o que estudo tem mais valor do que aquilo que possas imaginar, estou a lutar pelo meu futuro e tenho um objectivo fixo, está traçado e não vou apaga-lo. É o meu sonho, é a minha luta, é tudo aquilo que consegui com o meu esforço e sim, tu não lhe dás valor!

P.s- Acabei de desistir!!!!!

Liliana 9 de Julho de 2010, 21.13h

quarta-feira, 16 de junho de 2010

P.s - Palavras precisam-se



Deixem-me chorar, olhar para o tempo a passar e achar que ele devia parar.

Deixem-me hibernar para não ter que acordar amanhã quando tudo me parece igual, banalidades rotineiras que, actualmente, fazem parte de mim mais do que queria.

Hoje, acordei e olhei ao espelho, olhei para os meus olhos cansados com vontade de não seguir em frente, olhei para a minha cara que transmitia demasiado aquilo que sentia… olhei para a minha alma vazia e magoada que levemente pedia ajuda, gritava por mim e eu não lhe respondia, não tinha força para a abraçar, para trata-la com carinho ou amor. Juro, queria fazê-lo, mas acabei virar-me para o lado ao posto para não ter que ver a minha imagem. Eu queria guardar isto para mim, queria não incomodar ninguém mas não dá, não consigo evitar não chorar com pequenas coisas. E por favor, não me digam que o tempo cura porque é mentira, apenas ameniza a revolta, a raiva e o desespero por um dia, um único dia onde possa sonhar: eu sorri com gosto!

Eu sei que todos temos épocas que são mais sufocantes e outras mais risonhas, sei que não sou a primeira nem a ultima a passar por isto, e que os dias, esses parecem meses, longos meses onde nada contribui para te acalmar. Palavras para quê? Palavras para ter que expressar isto? Palavras para momentos difíceis, onde tudo parece ainda mais complexo e improvável de resolver.

Hoje disseram-me que tinha um dom. Eu fiquei a pensar que dom? Sou mais uma simples humana num mundo selvagem de emoções, sou mais alguém que luta ou desiste por completo de algo. O que tenho em mim é mais de comum! Mas mesmo assim obrigado pelas palavras.

Vou caminhando calmamente sem grandes metas estipuladas porque não vale a pena, nada é certo só o presente e eu agora não lhe dou valor, não consigo. Tenho marcas, muitas marcas, que não consigo apagar, não se curam e queimam como as lágrimas que correm aos poucos dos meus olhos sem que cumpram aquilo que lhes peço. Por favor, silenciem a minha dor, silenciem os meus passos e a minha voz que se puder eu andaria como um fantasma. 

Agora já não consigo chorar porque me custa, falta-me o ar e a esperança… acho que enterrei sentimentos. 
Estes são os meus desabafos de um dia que está difícil de acabar. De olhos vermelhos observo as quatro paredes deste quarto na esperança que o amanhã tenha mais e mais coisas para ocupar o tempo, que não tenho… para não pensar nem um segundo nisto!

p.s - Palavras precisam-se como preciso de oxigénio para me aguentar por cá, nem que seja apenas fisicamente.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Guitarra de ilusões




A quem ler este texto, tem dois pontos de aviso:
1-Não liguem a estética, porque não o fiz belo, é um texto para falar de mim, para desabafar.
2-Não está correcto gramaticalmente, porém estão aqui os meus sorrisos e as minhas lágrimas. Está desorganizado!

Disseram-me para escrever… Eu assim o fiz, pois penso que essa ainda seja uma das maneiras de libertar o que me vai na alma e no coração.

Não vou dizer que é injusto certas e determinadas situações porque quem acompanhou os meus últimos textos sabe que assim é…

Há que chorar, chorar para aliviar toda aquela raiva que segue a minha mente, o sentimento de engano e de revolta, se bem que não me serve de nada ter isto porque não resolve nada, apenas nos magoa ainda mais.

O tempo passa tão rápido, foge das nossas mãos como se fosse areia, dou por mim a perguntar porque será que um dia não tem mais de 24h, porque é que não podemos parar um dia, um momento de felicidade, para que as nuvens negras deixem de nos pairar um pouco. Sonho com isso, sonho com o dia bom, o dia de sol e de sorrisos, de um abraço apertado sem porquês, sem tempo, sem pressas. Dias felizes virão e assim espero eu, tal como as pessoas que ainda tentam que não vá a baixo, as que estão por aqui, as que não fogem quando mais preciso de alguém para não ficar comigo, para não ver este lado negro.

Este texto deve ter sido dos piores que já escrevi, mas também não importa que isso é o continuar de coisas que já sentia nos textos anteriores, mas que ainda não sabia as causas.

Depois desta guerra, quero curar as feridas, e seguir em frente, sei que até lá vou chorar pelas perdas materiais, pelos mil pedaços em que desfizeram outra vez o meu coração, mas que serve, de que me serve tentar compreender o porque de coisas que nem a pessoa que assim me fez ficar sabe. Há coisas que é melhor não saber, não tentar perceber por mais que aquela resposta nos possa preencher com algo, mesmo que esse algo seja negativo. Há coisas que dava tudo para não saber, coisas essas que me custaram ar e dias de vida. Já olhei para isto com mais positivismo, com mais garra. Vou seguir o meu caminho e por favor não me peçam para não chorar, não me digam as mais banais frases, aquelas que não ajudam a ficar melhor, aquelas que nos enterram ainda mais.

Ah a excepção do presente envenenado de quem me disse um dia a palavra “amo-te”… passei um dia que me vai ficar na memória… pelas melhores razões =) Enfim vou ter que mudar ali no meu cantinho a minha idade porque já estou mais velha… como o tempo passa tão rápido! Acho que estou a ficar velha para isto :p Não tinha bolo, mas se o tivesse lá teriam que constar 21 anos.

Oh Leiria, minha linda cidade, não te vás embora… para sempre estudante, para sempre CSEM (momentos para recordar).

P.S- Depois disto ao menos não custa tanto (pelo menos parece)
Desculpem o som do vídeo não ser grande coisa mas oiçam a música que vale mesmo a pena =)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Silenciar o silêncio que envolve um dia...


Shiuuuu...
Que não se faça nenhum baralho
Que o silêncio avance calmamente pela noite dentro, que eu hoje quero escrever... sei bem que os pensamentos não são os mais felizes, mas preciso disto como do ar que neste momento me envolve acabando algumas vezes por faltar. Não me sinto à vontade, não sinto os dias nem tão pouco a horas... sinto o cansaço e o grito de fracasso que me percorre, sinto a ausência de meus sorrisos. 
Pergunto porquê? Que faço eu aqui a olhar para as paredes despidas do meu quarto onde nada, mas mesmo nada me encanta? Fixo um pouco e esqueço, esqueço a mais variada existência do que se passa à minha volta. Não peço nada, não quero que tenham pena, nem nada que se assemelhe a isso. Ando perdida entre o real e o irreal, que me protege, peço para chorar, para limpar a alma. Tornou-se um bem de primeira necessidade. Para quê continuar? Porque sigo este caminho?  

Não, não estou sozinha, fico entre o meu eu e o olhar pregado na parede vazia de um canto qualquer, já olhei para mim, bem fundo de um mundo estranho que lhe chamo vida, a minha vida, os meus momentos! Vim para o meu espaço, preciso de escrever para me esquecer, sei que é ridículo tal afirmação, mas é possível... não me vou analisar, não me vou denunciar, vou simplesmente sentir e descrever mais um sentimento como se o corpo continuasse na terra, mas a alma já tivesse voado. Talvez seja injusta para aquilo que escrevo, sei que o positivismo não é muito, mas também não olho para isto como algo negativo, olho para ali ou para aqui, analiso e tiro as minhas conclusões e sigo a viagem de um caminho cheio de pedras ao qual já me habituei, já faz parte, já mora comigo.

De tanto que tenho a dizer não sei o que escrever não sei para onde me guiar, não sei e, para falar a verdade, também não me importo muito. Mais um dia, menos um dia, mais uma hora menos uma hora, é fria a alma que me abraça e roubou-me as lágrimas, tirou-me o sono e congelou-me consigo por caminhos pelos quais nunca passei. Porque me fazes isto, pergunto-lhe a toda hora e ela olha-me com uns olhos de quem o presente não diz nada e o passado dói, o futuro, ah esse não lhe falem dele pois ainda hoje não sei como justificar tal expressão. Já não a critico por andar de braço dado comigo, tornou-se a companheira ideal dos silêncios, sinceramente, não sei que lhe chamar nem o nome a lhe dar, porém quem a conhece sabe bem que essa não necessita de apresentações.

Olho para o meu outro lado que se afasta, que ainda resiste ao meu lado, mas que se apaga... não me deixes peço-lhe de olhos arregalados como se eles expressassem “Fazes parte da minha existência”, continua aqui e não te vás embora, não me deixes que me esqueça de ti e de como sentir aquilo que me trazes. Tornou-se difícil falar-te, já que teus olhos não me seguram, não me olham, não me reconfortam. Mais um suspiro, mais uma linha preenchida de nada, porque é exactamente isso que me enche as mãos.

Sobreviver nesta selva tornou-se um desafio demasiado alto para mim.
Posso considerar este texto uma conversa com aquele pequeno anjo que se encosta a um dos meus ouvidos ou com a diabrete que vive no quadrante ao lado e também se tornou conhecedor do meu eu,  julgando e ponderando tudo aquilo que circula livremente da minha cabeça.

Boa noite e obrigado....
ps- não estou triste, estou a viver comigo, para comigo, para não incomodar ninguém a não ser a folha de papel para a qual escrevi.

domingo, 16 de maio de 2010

Pensamentos desconexos

Pela noite fora...

Boa noite aos presentes se ainda estiverem acordados.

Vim aqui cumprimentar quem me lê e conhece as minhas palavras, que ao que parece agora não andam muito actualizadas, não é por mal mas não tenho andado com muita cabeça para tal e o tempo também não tem sido muito, ou nenhum na verdade.

Hoje decidi passar por cá e dar a uma nova cara as palavras que já passaram pela minha mente, hoje até me apetece escrever só há um problema, não sei ao que me vou referir ou a que tema me guiar. No meio disto tudo sei o que sinto, mas até isso tem um misto de contradição, pois situo-me entre um sorriso no rosto e uma lágrima de saudade, entre um abraço apertado e uma solidão avassaladora. Sei que não estou mal, mas, sinceramente, também não estou bem.

O amanhã será preenchido por mim por estar comigo e para mim, gostaria de saber se isso se torna em algo positivo ou não. Por vezes, penso que tenho medo de me conhecer, medo de ficar a saber o porque de certas coisas que deixo passar ao lado... será que o faço para minha protecção ou por achar que mais tarde penso nelas?
Cada vez mais tenho a certeza de que precisávamos de 100 anos para nos conhecermos completamente e, mesmo assim, penso que haveria de ficar muito para saber de nós, dos outros e até deste mundo. A vida é como se fosse um sopro de ar, passa tão rápido que quase não nos dá tempo para escolher... apenas se vive!

Agora, enquanto a noite se prolonga, fecho os olhos e oiço atentamente os sons de uma noite oferecida a quem tive tempo de a ouvir, poucos são os que assim pensam, poucos que como eu estão a descrever um momento comum de pouca importância, talvez porque nunca se pensou sobre ele.
Vale a pena ficar aqui, assim quieta, na esperança que algo nos abrace a alma e nos conforte o espírito. Não me critiquem pela desorganização, pois hoje ela é necessária, faz parte de mim, tal como este texto que digito neste pequeno espaço a que chamo blog, ao qual lhe dei um o nome de o meu pequeno grande mundo. Pequeno mundo por ser mais uma simples pessoa que reparte com quem lê os meus pensamentos, grande para mim que o vivo e que entre estas linhas vou crescendo e modelando-me a esta vida.

Boa noite e até outro dia. =)

ps- Precisava mesmo disto, de escrever deste modo desorganizado que se reflecte em mim.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Olá

Boa noite a todos aos sobreviventes que ainda lêem o meu blog. Sei que, infelizmente, não lhe tenho dedicado muito tempo, não é por mal mas sim por falta de tempo e de inspiração para escrever. Confesso que ando mais voltada para a área de multimédia do que para os momentos de poesia, mas a culpa não é minha... sim é inteiramente da universidade é ela que tira isto tudo.
Sabem as vezes tenho saudades desses pequenos momentos, da minhas meras palavras onde dava tudo de mim para o papel, para um simples folha branca comum em qualquer espaço ou casa.
Saúdo com muito orgulho os que continuam a ver as minhas palavras, aos que as lêem e comentam e aos que apenas lêem mas ainda estão presentes ainda que não seja de modo indirecto.
Obrigado =)

Neste momento deixei um pouco as palavras de lado e ando a "correr" de uma lado para o outro da internet (como se isso fosse possível), no entanto, acho que esta é uma metáfora que se assemelha aquilo que eu ando em busca.... Ando a tentar encontrar um tema para fazer um site em flash não é que eu não tenha ideias construir o site, mas falta a base a temática do site. Está difícil o trabalho, cada vez mais tenho a certeza que a pior parte é dar o primeiro passo.

boa noite a todos

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Escola de universidade e escola da vida


(um dias gostava de saber tocar piano para conseguir elevar a minha alma de modo a que ela toca-se na face do mundo, para poder esquecer tudo a minha volta e não dar pelo tempo passar...sonhos de menina)

Hoje, depois de tanto tempo, decidi voltar cá e tentar escrever algo que se aproveite...
Sinceramente a minha veia de poeta anda um pouco apagada, não sei ao certo a razão, mas gosta de poder escrever tudo o que se passa na minha mente.

Na verdade também ando sem grande tempo.. a minha vida neste últimos tempos ando ligada a frequências, trabalhos, poucas horas de sono, cansaço e pilhas de livros para ler. vida de estudante! É certo que é uma das melhores alturas da nossa vida, mas não pensem que é fácil porque não o é. A ver vamos agora as notinhas.
Além deste stress todo ainda ando com um pergunta na cabeça... Que fazer quando, na vida, há situações que têm um ponto final?

Pessoal tenho que dizer um muito obrigado a quem passa por aqui =)

bjs até à próxima que espero que não seja tão longa quanto ao ultimo post
ehehe
fiquem bem