sexta-feira, 7 de março de 2008

A idade impura

Na idade impura
Vendo a vida por uma gruta,
Tudo nos parece o fim do mundo.
A adolescência, a melhor das idades
mas em que somos confrontados
com novas responsabilidades.

O mundo parece-nos demasiado grande para os nossos deveres,
mas demasiado pequeno para os nossos sonhos,

E gigantesco para os nossos medos.

Ah! Quem me dera voltar a ser criança!
Ter o brilho nos olhos,
A inocência na face preenchida por uma curiosidade aguçada
Que me incentiva a explorar o mundo.
E a usar intransigentemente o "Porquê?... Porquê? … Porquê?"

Ah! Mentalidades distintas!
Agora, com as arestas polidas
Crescemos, ganhamos experiência.
Porém, perdemos a criança vívida…

Sonhos, meramente sonhos…
Ou pura realidade da idade que queremos,
Mas que ainda tememos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tinha de deixar aqui a minha opinião pena neste pais não darem valor a estes pequenos artistas...pequenos porque? porque estão agora a começar e se obtiverem uma ajuda talvez possam chegar mais longe nesta aposta pessoal ,se ninguém os apoiar e possível que desistam e nos possivelmente perderemos um alguém que poderia ajudar a crescer a nossa cultura ajudaria a revelar mais a escritura em prosa ou o poema....Liliana estão lindíssimos os teus poemas, continua assim, pois se escrever poemas e para quem sabe. então tu sabes e bem....beijinho Jorge

Anônimo disse...

Ola liliana... parabens.. pela coragem de mostrar o que te vai na alma.. as confusões, as frustrações, as perturbações do nosso dia a dia sao mistos de todas as sensações que nos inundam e muitas vezes ate afundam.. uns optam pelo silencio outros,como tu pela maneira de expor o que lhes vai na alma..
Desejo-te muita força para continuar a seres quem és.. as vezes é muito mais dificil do que possamos imaginar..
Desejo-te tudo de bom.. Fica bem..